Quebrar paradigmas e inovar é, sem dúvida, um dos grandes desafios no universo corporativo. Na hora de entregar novas soluções aos clientes, por exemplo, é fundamental ir além das práticas mais comuns no mercado, a fim de surpreendê-los positivamente.
Ao considerarmos a experiência do usuário, também chamada de UX (user experience), as interações dos usuários com os produtos e serviços oferecidos são priorizadas. Nesse contexto, o design centrado no usuário (DCU) surge como uma das grandes tendências.
Pensando na importância do tema, preparamos este artigo. Durante a leitura, você entenderá o que é, quais são suas etapas e as principais características. Vamos lá?
O que é o design centrado no usuário?
Em termos bastante resumidos, o design centrado no usuário é uma metodologia de design. Sua utilização mais frequente é na criação de
interfaces para apps, sites e softwares em geral.
Como o próprio nome sugere, seu grande objetivo é atender as necessidades de quem usufrui de um serviço ou produto, fazendo com que tenham a melhor experiência possível durante a utilização. É por esse motivo que ele está tão próximo da UX, tendo em vista que ambos são voltados às demandas dos usuários, como praticidade e agilidade.
Quais etapas permeiam esse processo?
Basicamente, o DCU é composto por quatro etapas que permeiam sua execução. São elas:
- identificar e definir requisitos;
- criar soluções;
- elaborar protótipos;
- avaliar.
No primeiro estágio, deve-se realizar entrevistas e pesquisas com os usuários-alvo. A ideia é compreender quais são as carências apresentadas para definir os requisitos que serão necessários, a fim de supri-las.
Depois da identificação inicial, é preciso levantar uma série de hipóteses que poderiam solucionar os problemas encontrados. É interessante que elas sejam diversas e que possam ser, de fato, executadas.
Na terceira etapa, a
prototipação recebe total destaque. Portanto, modelos testáveis devem sair do papel e ganhar forma — é o momento perfeito para ganhar tempo e reduzir eventuais erros.
Por fim, é indicado executar os protótipos para que usuários reais possam testá-los e fazer avaliações. Assim, há como descobrir quais das alternativas propostas funcionaram melhor na prática e o que pode ser aprimorado.
Quais são as vantagens de aplicar o DCU em um projeto?
Primeiramente, a experiência do usuário concentra-se em obter uma profunda compreensão dos usuários — o que necessitam e priorizam, bem como suas limitações. Ela também leva em conta as metas e objetivos do grupo de gerenciamento do projeto e do negócio.
Tenha em mente que trabalhar com a análise geral da
UX e usar o design centrado no usuário permitem compreender os modelos mentais dos alvos de um projeto. Assim, é possível projetar produtos que combinam com eles e atendam a suas necessidades reais.
Afinal, a única maneira de entender o que faz sentido para quem usa esse produto ou serviço é conversar, ouvir e observar. Contudo, saiba que compreender os usuários, apenas, não significa a garantia de sucesso em um projeto. Ainda assim, podemos afirmar que as chances de projeto dar certo e alcançar seus objetivos aumentam significativamente com o DCU.
Isso porque, ao entender os modelos mentais dos usuários, as pessoas envolvidas no desenvolvimento do projeto tendem a obter insights profundos, que estimulam a inovação. Demandas que nunca vieram à tona podem se tornar mais perceptíveis, porque aconteceram estímulos para isso.
As boas práticas dessa metodologia ajudam a identificar os obstáculos de um projeto para que uma resolução seja encontrada rapidamente, antes que altos valores sejam gastos — o que colabora muito com a efetividade do projeto como um todo. Por fim, promove-se a melhoria da qualidade da interação em relação às percepções gerais sobre seus produtos e serviços, fazendo com que tenham uma ligação mais próxima com o público-alvo.
Como as empresas estão usando o design centrado no usuário?
Cada vez mais, as empresas estão adotando o design centrado no usuário para melhorar seus produtos e serviços — seja em um sentido visual, seja em aspectos funcionais. Afinal, por questões competitivas e mercadológicas, é essencial ir além das ofertas existentes e privilegiar a
experiência do consumidor.
Surge, portanto, uma necessidade de repensar mercados existentes e explorar novos âmbitos por meio de seus pontos fortes, capacidades, canais e marcas, que devem estar à altura do nível de especialização pretendido.
O DCU aplicado dentro das
boas práticas de UX define um conjunto de métodos que incorporam as demandas apresentadas no desenvolvimento de produtos e serviços para cortar custos, propiciar inovações e fornecer uma vantagem em relação aos concorrentes.
O design centrado no usuário ajuda, ainda, a definir e medir o sucesso de uma iniciativa. Também existem, é claro, algumas outras maneiras de definir e monitorar a eficácia relacionada a certos objetivos. E é possível fazê-lo a partir da identificação de alvos específicos para várias metas. Se a ideia é melhorar o desempenho geral de um projeto, por exemplo, ele contribui para:
- reduzir o número de erros durante o uso;
- facilitar a utilização, tornando o projeto mais intuitivo;
- identificar metas específicas para cada medida que carece de melhorias;
- diminuir os custos do projeto (manutenção, retrabalho, suporte, documentação, treinamento etc.);
- acelerar o tempo de desenvolvimento;
- aumentar as vendas e a quantidade de transações.
De uma maneira mais ampla, ele também acaba funcionando como um catalisador em relação à exposição e à credibilidade do projeto, porque:
- ajuda a aumentar o tráfego nos sites e blogs da marca;
- influencia positivamente na retenção e na atração de novos clientes;
- corrige bugs periodicamente;
- melhora a satisfação dos usuários.
Por que o design centrado no usuário é importante para a UX?
O DCU é tão importante para a UX porque ele é uma metodologia completamente alinhada à experiência do usuário, já que se vale de técnicas e práticas desenvolvidas especialmente para essa finalidade.
Enfim, o design centrado no usuário pode ser decisivo para que um projeto seja um sucesso. É válido lembrar que interfaces voltadas ao conforto e à satisfação são capazes de aliar o que há de melhor em termos de estética e funcionalidade.
Se você gostou do texto e quer aplicar esses conceitos em seu negócio,
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