A velocidade de entrega dos resultados de uma empresa, muitas vezes, está diretamente relacionado à estrutura dos processos de produção. Quanto maior e melhor estruturado o planejamento, maior o sucesso dos procedimentos.
Hoje, a inserção de técnicas que agilizam as etapas de produção com foco na qualidade do produto é um desafio para grande parte das instituições. Por isso, no post de hoje, vamos conhecer as origens dos métodos ágeis e como sua aplicação se tornou indispensável para empresas de todos os portes. Acompanhe!
Para entendermos o que são os métodos ágeis e como eles impactam diretamente as soluções das empresas, antes, precisamos revisitar um método mais antigo e robusto chamado Lean.
O Lean é uma série de práticas aplicadas inicialmente em “chão de fábrica” nos processos fabris, e era utilizado na produção de bens manufaturados. Com ele, os produtos e serviços eram criados e distribuídos em quantidades exatas, no local certo, na hora certa e para o público certo.
Esse método ficou muito famoso no Japão por causa da Toyota, que estruturou todo o seu processo de produção com a finalidade de eliminar eventuais desperdícios.
Por estarem inseridos em uma época de escassez, causada pelo período pós guerra — por volta de 1940 até meados de 1950 — a perda de tempo e de materiais poderia ruir qualquer negócio. Sendo assim, tornou-se necessário uma criatividade aguçada que fosse capaz de refletir no tempo total da entrega (Leadtime).
O grande autor desse movimento é conhecido como Taichi Ohno, naquela época chefe das linhas de produção da Toyota. Ohno descreveu em um dos seus livros “Gestão dos Postos de Trabalho” que sempre buscou a melhoria continua de sua linha de produção, com muita observação nos processos e experimentação, adaptando-se para uma melhor performance, eliminação de desperdícios e qualidade como diferencial positivo.
As práticas Lean inspiraram o que hoje chamamos de métodos ágeis, que também visam a otimização das estruturas de produção, somadas a tecnologias adequadas para cada modelo de negócio, como conheceremos melhor a seguir.
O Método ágil — derivado do termo americano Agile — é uma forma de agir e pensar na gestão da empresa, departamento ou projeto, que pode impactar diretamente na produtividade.
O método consiste na aplicação de técnicas inteligentes na rotina de um negócio, que visa uma forma de agilizar a comunicação, mensurar resultados, facilitar o acesso aos dados por todos os envolvidos na corporação e antecipar entregas que tenham valor para os clientes.
Toda estratégia que visa a eliminação de qualquer tipo de desperdício — seja de tempo, de capital, de material etc. — estrutura-se como um potencial ágil.
O termo “ágil” é novo. Contudo, desde 2006 já existem ações estratégicas voltadas a esse tipo de serviço. A novidade não está na existência do método, mas sim, no quão importante o “ágil” se tornou na resolução dos desafios empresariais.
Por consistir em uma forma de se fazer a gestão, os métodos ágeis podem ser aplicados em conjunto com algumas ferramentas, entre elas, o design thinking, e a prototipação.
Design Thinking é o conjunto de métodos e práticas de abordagem que objetiva resolver problemas relacionados a aquisições de informações, análise de conhecimento de situações e propostas de soluções.
Essa prática conta com técnicas de entrevista, pesquisa de política da empresa, questionários com os clientes e muitas outras. Além disso, vem ganhando adeptos ao redor do mundo por ter estudos aprofundados em Berkley, Massachussets e outras grandes instituições de ensino.
A prototipação é uma etapa do desenvolvimento de softwares que impacta na produtividade da equipe e nos resultados entregues ao cliente. É o processo que colabora com o entendimento do software que será desenvolvido.
Propõe melhorias, diminui riscos e aumenta os lucros. Podem ser visuais, escritos ou interativos.
Caracterizam-se como grandes aliados dos métodos ágeis de desenvolvimento por garantirem um maior alinhamento entre a equipe e o cliente.
Na prática, é preciso ter muito conhecimento para aplicar técnicas que auxiliem projetos se tornarem de fato ágeis.
Para adotar os projetos ágeis é preciso que as empresas tenham ou adquiram uma certa maturidade. Essa maturidade consiste no abandono de modelos tradicionais de negócio e na adoção de práticas modernas e integradas.
Um exemplo prático: a área de TI de uma empresa atende diversas demandas das áreas de negócio. Se a área de TI não tiver uma estratégia definida de como solicitar essas demandas em um modelo estruturado, não é possível fazer uma previsão de processos e entregas daquela operação. É preciso que a empresa adote ações estruturais para depois adotar um modelo ágil de gestão.
Um framework feito no método ágil demanda muita organização, então as empresas acabam se confundindo. Existe uma dicotomia que ronda o termo “ágil”. As empresas acreditam que trabalham ou em um método ágil, ou em um modelo cascata, quando, na verdade, trabalham com outro modelo chamado Go Horse.
O modelo cascata (ou top down), em engenharia de softwares, consiste no desenvolvimento de projetos sequenciais em que a primeira etapa de produção se direciona para a segunda e assim sucessivamente. É extremamente documental (texto, infográficos e simulações) e funciona como base para projetos modernos.
Porém, quando existe pressa, falta planejamento e as outras opções de desenvolvimento não são consideradas, o trabalho entra no método Go Horse (ou extreme Go Horse). É o famoso “sigo as minhas regras”, o que é muito comum nas empresas.
Nesse método, para cada problema resolvido, outros são criados, além de serem baseados no esforço e não na entrega.
Para diferenciar esses modelos, na prática, vamos considerar uma equipe hipotética de dez pessoas que trabalharão por um período de 5 meses em um projeto. O gestor cria métodos que ocupam o tempo dos funcionários por esse período. No modelo ágil, a preocupação não é com o volume de trabalho, e sim, com a entrega. Primeiramente analisa-se a demanda para depois definir a entrega, priorizar as etapas, fazer o planejamento e escalar a equipe por atributos.
Por isso é preciso a participação integrada de todos os envolvidos em uma corporação. Não adianta, por exemplo, uma equipe de TI que precisa de um novo profissional para entregar um projeto e a equipe de RH demorar 6 meses para contratar essa pessoa. Esse é um exemplo de imaturidade na operação.
Contudo, não existem limitações para adotar as práticas ágeis. Estudiosos acreditam que dentro de 10 anos não haverá outro modelo de produção.
E para adotar as práticas mais assertivas para o seu modelo de negócio, torna-se essencial o trabalho em conjunto com uma consultoria de tecnologia, que cria dinâmicas integradas, direciona as tomadas de decisão e insere na organização os melhores aceleradores para cada tipo de organização.
A Mooven é uma empresa de consultoria, design e tecnologia, especializada na entrega Ágil de estratégias e soluções digitais que trabalha de ponta a ponta em empresas das mais diversas maturidades.
A missão da Mooven é adicionar novas práticas de pensamento, filosofia, e técnicas de gestão eficazes para promover essa agilidade na empresa. E para isso, ela faz uso das práticas de comunicação mais eficientes do mercado, fazendo a transformação corporativa e da área de TI.
Por não acreditar em mágica e sim em processos estruturais, podemos destacar a agilidade dos resultados que são obtidos a curto prazo, e até, muitas vezes, de imediato.
Além de levar um “big picture” para as empresas, a Mooven é dotada de expertise em práticas vencedoras para cada tipo de negócio, seja ele muito ou pouco maduro, promovendo a parceria com a área de governança, seja de TI, ou corporativa.
Esse trabalho em conjunto é indispensável para desenvolver a maturidade das empresas. Quando é feito a análise dos problemas encontrados na corporação, muitas vezes são diagnosticados profissionais que não estão indo bem, pessoas que não concordam com os projetos apresentados, e outros impedimentos que só podem ser resolvidos com a ajuda da governança.
E dessa forma, foram entregues projetos de sucesso e responsáveis por alavancar os resultados de empresas conhecidas não só em território nacional, mas em todo o mundo.
Agora que você já sabe como os métodos ágeis podem otimizar os processos internos do seu negócio, entre em contato com a Mooven e conheça mais da nossa consultoria em método ágil.]]>
A Mooven Consulting é uma consultoria especializada em Agilidade Corporativa, Transformação Digital, Transformação Ágil e Gestão de Mudança Organizacional Ágil.